quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

série espetáculos - 4

Sagrada Família - Antoni Gaudí
O Templo Expiatório da Sagrada Família, também conhecido simplesmente como Sagrada Família, é um grande templo católico da cidade catalã de Barcelona (Espanha), desenhado pelo arquiteto catalão Antoni Gaudí.
É considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da arquitetura modernista catalã. Financiado unicamente por contribuições privadas, o projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva.
A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí. Como toda construção católica, mercantilmente deve demorar para acabar, mas a genialidade de Gaudí não tem nenhuma relação com isso.

série espetáculos - 3

Sebastião Salgado (ponto)

série espetáculos - 2

You'll Never Walk Alone

Walk on... (walk on)
Walk on... (walk on)
With hope (with hope)
In your heart...
And you'll never walk alone
You'll never walk alone.
Alone...

série espetáculos - 1

Sala de recepção (Cartola)

Habitada por gente simples e tão pobre
Que só tem o sol que a todos cobre
Como podes, mangueira, cantar?

Pois então saiba que não desejamos mais nada
A noite, a lua prateada
Silenciosa, ouve as nossas canções

Tem lá no alto um cruzeiro
Onde fazemos nossas orações
E temos orgulho de ser os primeiros campeões

Eu digo e afirmo que a felicidade aqui mora
E as outras escolas até choram
Invejando a tua posição

Minha mangueira essa sala de recepção
Aqui se abraça inimigo
Como se fosse irmão

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

live forever

Maybe I don't really want to know
How your garden grows
'Cause I just want to fly
Lately, did you ever feel the pain?
In the morning rain
As it soaks it to the bone?

Maybe I just want to fly
I want to live, I don't want to die
Maybe I just want to breathe
Maybe I just don't believe
Maybe you're the same as me
We see things they'll never see
You and I are gonna live forever

I said maybe I don't really want to know
How your garden grows
'Cause I just want to fly
And lately, did you ever feel the pain
In the morning rain
As it soaks it to the bone?

Maybe I will never be
All the things that I want to be
But now is not the time to cry
Now's the time to find out why
I think you're the same as me
We see things they'll never see
You and I are gonna live forever

Maybe I don't really want to know
How your garden grows
'Cause I just want to fly
Lately, did you ever feel the pain
In the morning rain
As it soaks it to the bone?

Maybe I just want to fly
I want to live, I don't want to die
Maybe I just want to breathe
Maybe I just don't believe
Maybe you're the same as me
We see things they'll never see
You and I are gonna live forever

We're gonna live forever
We're gonna live forever
We're gonna live forever
We're gonna live forever

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Feliz mente


Tinha medo. Medo de falar do que não estava sentindo mais, do que já não existia. Medo de efetivar a falta definitiva de coisas que lhe fizeram mal. Ela pensava que deveria querer a existência delas. A solução delas. Mas não quer, e isto ela tem medo de dizer.
Ela vive do vazio e do silêncio. Precisa deles. E quer que ninguém a descubra em seu próprio endereço. Às vezes se obriga a começar o mesmo velho ritual de gostar do que precisa ser apreciado. Mas não gosta. Ela já demorou muito tempo e sabe que não gosta. Ela não quer mais isto.
Tinha medo, e pensou que eles ficariam ali, dentro da gaveta aberta, pela eternidade. Hoje, se quisesse procurá-los, saberia. Mas não acreditaria mesmo assim. São os tais monstros que ela mesmo cria – disseram. 
Ela às vezes finge o tédio para que ninguém venha querer compartilhar daquela tarde. Quer que todos pensem a mesma e medíocre ideia. Ela está completamente satisfeita. E como os olhos daqueles que espiam nunca entenderão de onde pode vir o contentamento, se esquiva de explicações. (como iria dizer “eu não gosto disso tudo onde querem que eu queira estar!”).
Pelos bons modos, sorri. Faz que também aplaudiu. E não vê a hora de ir para dentro de si. Ela está de boca fechada para que não escape o riso. Não podem saber do contentamento. Não podem saber deste tanto que é feliz. Felizmente assim.

Sobre a minha cabeça

Há quase 40 horas aguardo um e-mail com alguns materiais que eu preciso muito, o que me leva a atualizar a página freneticamente e deixar o note ligado desde terça-feira. Mas chegou o seu e-mail, e me arremessou para um lugar que eu só encontro aqui, dentro da minha cabeça, e que há muito eu não me lembrava de visitar.

Seu e-mail escancarou o quanto é fato que eu não preciso de mais nada. Sou exagerada, reclamona, crítica, crítica, crítica, e são todos caprichos, nada além. O lugar onde temos a memória do vento no rosto na escadaria, a vontade de protelar o fim do passeio prometendo que no próximo metrô a gente embarca, a chuva lá fora, que chegou pra disfarçar os olhos embaçados, a apostila que a gente odiou, mas você insistiu que voltássemos para eu buscá-la na mochila que ia nas suas costas, as tantas lembranças.
O curto passeio a pé em Penápolis, depois da padaria, as horas esticadas em frente ao hotel, eu esperando você telefonar de manhã para se despedir de novo, você indo embora evitando a vontade de telefonar. As tantas ligações de madrugada, até 3h, 4h da manhã. Isso nunca foi mesmo amizade, isso não tem nome.
Das tonalidades e suas variações a respeito dos departamentos diversos que você citou, eu não posso dizer. Eu ainda não vivi nada disso, e sempre que, se mesmo impotente eu lançar meus pitacos moralistas ou mimados, sei que sempre vou logo me arrepender, e me achar babaca. Posso mesmo, e sempre vou, andar preocupada com você, ainda que eu não te diga. Mas sobre a minha cabeça e você, eu posso dizer. 
Não me recordo do gol contra que você citou, mas me lembro de vários dias em que eu quis dançar contigo palavras rápidas e atrevidas, pelo puro prazer estético que elas sabem dar (é como o efeito de um vestido rodado; ao toque de uma salsa, ele precisa e deve aproveitar). Ousamos várias vezes por isso, e por nada além.
Um dia essa cabeça propôs que nos lembrássemos de todos os amores que um dia me tiveram na mão (ops...que eu colocava na mão e esmagava, né?). Você sempre os conceituava rapidamente para logo apelidar cada um deles, conforme a característica que representava maior discrepância com o que você sabe que eu sou. E zombamos de mim por minutos deliciosamente ousados. Você não é homem nem mulher pra mim, você é um pedaço dessa minha cabeça.
S
eu e-mail hoje trouxe tantas coisas bonitas que eu não saberia respondê-lo. Não sei por qual sensação, mas chorei um pouco em parte dele. Sempre vai ser um presente saber que você garante a manutenção daquilo que acha precioso - e que eu sou parte disto. Suas palavras foram daquelas que trocávamos há alguns anos, e que podem ter por algum dia nos levado a alguma confusão – a diferença é que agora não há confusão. 
Ah...sobre o seu gol contra, eu nunca mais me lembrei dele – naturalmente, mastigo muito devagar, mas depois dessa etapa, a digestão é definitiva, e eu me esqueço dos sabores. Tem sido assim também com os amores, lembra? A saudade precisa ser saudade até seu último dia, e no dia seguinte ser pedaço de jornal velho. O mesmo com os embaraços que posso ter sentido. Pedaço e jornal velho, que se um dia quisesse contar história, ninguém pararia para crer. 
Obrigada pelo e-mail sobre a sua cabeça. E não se esqueça que eu sempre vou pensar que isto não é mesmo amizade. É palavra não inventada, porque até hoje aqueles que chegaram perto de vivenciar, devem ter se assustado e partido sem provar. Aproveitemos nós disto que ainda não se criou!
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(Por isso gosto tanto da amizade em "A menina que roubava livros")
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Dans Paris

sobre o amor incondicional entre dois irmãos...



O filme acompanha a vida de dois irmãos ao longo de um dia. Paul (Romain Duris) está sofrendo pela perda de um intenso amor e mergulha em grande depressão. Ele muda-se para a casa de seu pai, onde também vive seu irmão mais novo, Jonathan (Louis Garrel), que tem uma existência aparentemente despreocupada com seus vários casos amorosos.

FICHA
Título no Brasil: Em Paris
Título Original: Dans Paris
País de Origem: França / Portugal
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 93 minutos
Ano de Lançamento: 2006
Estréia no Brasil: 28/12/2007
Site Oficial: http://www.dansparis-lefilm.com
Estúdio/Distrib.: Imovision
Direção: Christophe Honoré


Elenco
Romain Duris ... Paul
Louis Garrel ... Jonathan

simpática narradora



Liesel Meminger é a menina que nossa narradora — a morte — encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas três.

Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração. Ela mantém sua sanidade.

NOTA: A Menina que Roubava Livros (The Book Thief, no original) é um romance juvenil do escritor australiano Markus Zusak, publicado em 2006. No Brasil, sua obra só foi lançada em Março de 2007 pela editora Intrínseca, traduzido por Vera Ribeiro