sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Rá-tim-bum? (que ritual é este?)

Porque falamos "RÁ-TIM-BUM" ao final do "Parabéns à você", junto com outras palavras bobas e sem sentido, ao homenagear o aniversariante!?!

Quando criança, eu morria de medo da hora do parabéns. Nos aniversários, minha mãe pedia que nos avisassem pouco antes de cortar o bolo, e então ela andava comigo por duas ou três quadras, até que nenhum som da festa pudesse ser ouvido. Eu chorava ao ouvir a música, mesmo que de longe. 
Com o tempo, acostumei com a hora do "parabéns", mas sempre pensando "apagar as luzes, acender velas, cantar uma música seguida de palavras sem sentido, por que assim?".Os motivos pelos quais eu encanei neste lance do "Parabéns à você" ainda são incógnita, mas fato é que ainda hoje não gosto de fazer este tal aniversário - bolo com velinhas e musiquinha, que ritual é esse?





Então, pra quem quiser acreditar, vou colar uma teoria defendida por alguns estudiosos sobre a origem da música. Para começar, vale esclarecer que estes pesquisadores consideram que o "
é pic, é pic" seria uma distorção do original: "é big, é big".
Pois bem, vamos ao trecho completo:
"É big, é big, é big, é big, é big". (quem ou o que é "grande"?)
"É hora, é hora, é hora, é hora, é hora". (hora de quê? algo vai começar?)
"Rá-tim-bum" (totalmente sem sentido!).
Das explicações que já li, fico com esta: a palavra RATIMBUM era usada por magos persas na Idade Média em rituais satânicos e era pronunciada também ao contrário. Sua tradução seria "eu amaldiçoo você".
No mais...me resta dizer que continuo detestando a música e todo o lance das velas, escuridão e palmas.
E se você achou tudo isso muito fantasioso, perca um tempo lendo a outra explicação (vide google) e verá quanta fantasia!


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Um FANTÁSTICO livro que ganhei

Peoples, faz tempo demais que não escrevo aqui e o sócio anda incomodado com isso, mas eu não! Então, se a gente tinha que abrir o ano com retrospectivas de 2011 ou expectativas para 2012, digo rápido que 2011 foi surpreendente e 2012 já começou idem, tá tudo indo lindo e eu cheia de vontade de viver mais e escrever menos! É isso! Agora, vamos ao post.

Ontem peguei um livro pra emprestar pra uma amiga e eis que fiquei novamente fascinada pela leitura dele, que fiz no ano passado. É tão tão tão gostoso de ler que hoje resolvi passar por aqui só para deixá-lo como sugestão:

O autor é argentino e é em seu país que a história acontece, mas o livro é carregado de inspirações na história do jornalista Antonio Pimenta Neves, que assassinou a ex-namorada, a jornalista Sandra Gomide, no ano 2000 – ainda que o autor do livro, em nota final, afirme que a obra é só ficção. 


Ganhei o livro de um amigo maaaaais que especial, mas ficou na prateleira por alguns meses - tinha outros livros na fila e, na verdade, eu não estava num ritmo descente de leitura! Até o dia em que me sobrou ele - e eu fui com nenhuma expectativa. No mais, só posso dizer que me apaixonei por tudo! O texto, a condução da narrativa, o ritmo (adoro ritmo nas linhas!) e a história me deixaram grudada nas páginas até passar uma a uma e chegar à última. Ao final, aquela sensação boa misturada com a vontade de começar a lê-lo de novo, ali no mesmo instante! Viva os livros que nos causam isso!

  
Para saber mais da obra:
Encontrei um texto que achei tão fantástico quanto o que eu penso sobre o livro. É de Paulo Roberto Pires e foi publicado numa edição de 2002, na Revista Época. Confira clicando aqui.
Tem também este texto escrito por Flávio Moura em 2002 para a Isto É Gente. Clique aqui para acessá-lo. 
Se deu vontade de ler, tenho e empresto (adoro emprestar, mas gosto ainda mais de vê-los sendo devolvidos direitinho, ok!?!)