domingo, 31 de dezembro de 2017

Desafio de Leitura 2017

Nesse 2017 topei o desafio de leitura da blogueira Nathalia Generoso por meio de uma lista criada pelo Popsugar. A ideia era resumir cada obra e, para isso, criei um álbum no Facebook, mas os últimos livros ficaram sem resenha, pelo menos por enquanto, por causa da correria típica de encerramento de ano. 
Vale explicar que algumas categorias foram minimamente adaptadas (eu as indico na lista*) e que priorizei obras emprestadas de amigos e de bibliotecas públicas, com o fim de provar o quanto se alimentar de bons textos não depende de dinheiro. A única compra foi em um sebo, onde gastei R$ 4. Ah...também aproveitei muito do site LeLivros, de onde extraí muitos PDFs já reservados para as leituras de 2018. 
Aproveitei o desafio para reler algumas obras (foram 7 releituras) e, principalmente, experimentar gêneros que eu jamais escolheria espontâneamente. Também desenvolvi bem mais as leituras digitais (foram 12 leituras em formato PDF) e agora investir no Kindle vai ser satisfação garantida.
Foram 50 livros, sendo 40 parte do desafio. Entre as dez obras de escolha livre, li a Bíblia, por meio de um plano de leitura que contemplou os 365 dias do ano.
Relembrar cada um dos livros aqui renderia muitos posts sobre recomendações e impressões, mas o tempo urge e 2017 já se despede com suas últimas horas. Sendo assim,  vamos ao resultado do Desafio de Leitura 2017:

1. Um livro recomendado por um bibliotecário: Demian, Herman Hesse;
2. Um livro que está na sua lista de desejos há muito tempo: Capitães de Areia, Jorge Amado;
3. Um livro com publicações de cartas: Os sofrimentos do jovem Werther, Johan Wolfgang Von Goethe;
4. Um audiolivro: A cartomante, Machado de Assis;
5. Um livro de alguém de outra raça: A Guerra dos Mundos, H. G. Hells;
6. Um livro com uma das quatro estações no título: Primavera num espelho partido, Mario Benedetti;
7. Um livro que é uma história dentro de uma história: O Barbeiro de Valladolid, Guto Franco;
8. Um livro com vários autores: Salada Russa (contos), Tolstói, Gorki, Puchkin, Tchêkhov;
9. Um livro sobre espionagem: O Buraco da Agulha, Ken Follett; 
10. Um livro com um gato na capa: O Gato, Georges Simenon;
11. Um livro de um autor que usa pseudônimo: O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Bonte (publicado em 1847, sob o pseudônimo Ellis Bell);
12. Um best-seller de um gênero que normalmente você não lê: Escuridão Total Sem Estrelas – Stephen King (*embora o autor tenha vários best-sellers, este não é um deles); 
13. Um livro de ou sobre alguém com alguma incapacidade: Dibs: em busca de si mesmo, Virgínia M. Axline;  
14. Um livro que envolva viagem: Sidarta, Hermann Hesse; 
15. Um livro com um subtítulo: A Detração – breve ensaio sobre o maldizer, Leandro Karnal;
16. Um livro publicado em 2017: Théo e o Sabiá, Rafael Freitas, ilustrado por Sami Ribeiro;
17. Um livro envolvendo uma criatura mítica: Mitologia Nórdica, Neil Gaiman;
18. Um livro que você leu há muito tempo, mas que sempre te faz sorrir: Um Girassol na Janela, Ganymédes José;
19. Um livro sobre comida: Como água para chocolate, Laura Esquivel;
20. Um livro sobre orientação de carreira: Dar e Receber – uma abordagem revolucionária sobre sucesso, generosidade e influência, Adam Grant;
21. Um livro sobre uma perspectiva não humana: O Vendedor de Passados, José Eduardo Agualusa;
22. Um romance steampunk: A corte do Ar, Stephen Hunt;
23. Um livro com a lombada vermelha: A incrível e triste história da Cândida Erêndira e sua avó desalmada, de Gabriel Garcia Márquez; 
24. Um livro com uma história que se passa no deserto: O Deserto dos Tártaros, Dino Buzzati;
25. Um livro que você amou quando criança: As Aventuras de Buscapé, Giselda Laporta Nicolelis;
26. Um livro de autor cujo país você nunca visitou: Vitória, Joseph Conrad (autor nascido na Ucrânia);
27. Um livro com o nome de um personagem como título: Tristão e Isolda (autoria desconhecida);
28. Um romance ambientado durante a guerra: Nada de novo no front, Erich Maria Remarque;
29. Um livro com um narrador não confiável: Lolita, Vladimir Nabokov;
30. Um livro com imagens: Duelo, David Grosmann - com ilustrações de CárcamO;
31. Um livro cujo personagem principal tem uma etnia diferente da sua: O Diário de Anne Frank;
32. Um livro sobre uma mulher interessante: A Hora da Estrela, Clarice Lispector;
33. Um livro ambientado em dois tempos/períodos diferentes: Dois Irmãos, Milton Hatoum;
34. Um livro com um mês ou um dia da semana no título: Sábado, Ian McEwan;
35. Um livro ambientado em um hotel: Coração tão Branco, Javier Marías (* boa parte da trama se desenvolve nas reflexões do personagem em um quarto de hotel);
36. Um livro escrito por alguém que você admira: O Alfaiate Apressado, Fernando Verga (meu admirável amigo de faculdade);
37. Um livro que vai se tornar filme em 2017: A Bela e a Fera, edição oficial do filme da Disney, adaptação de Elizabeth Rudnick;
38. Um livro que tenha a ver com um feriado que não seja o Natal: Antes do Baile Verde, Lygia Fagundes Teles (*coletânea de contos na qual o conto homônimo se passa no Carnaval);
39. O primeiro livro de uma série que você nunca leu: The Walking Dead - A Ascensão do Governador, Robert Kirkman e Jay Bonansinga;
40. Um livro que você comprou numa viagem: Sombras de Julho, Carlos Herculano Lopes (* adaptado para: um livro que li durante uma viagem).

Leituras extraoficiais:
1. Esaú e Jacó, Machado de Assis;
2. O jornalista e o assassino, Janet Malcolm;
3. A valsa dos adeuses, Milan Kundera;
4. Menino de Engenho, José Lins do Rego;
5. Conte-me seus sonhos, Sidney Sheldon;
6. O jardineiro que tinha fé, Clarissa Pinkola Estés;
7. Relatos de um certo Oriente, Milton Hatoum;
8. CraftWord - A construção de uma história, Ana Clara Cegatti Donzelli;
9. Sumri, Amós Oz;
10. Bíblia (versão revista e corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida).


Total: 50 livros lidos.
Média: 1 livro a cada 7,3 dias.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Dia Internacional do Tango


Essa foto tem exatamente uma década, o que significa que meu amor pelo tango já vem longe. Quem me conhece de verdade responde de primeira que, depois do bolero, o tango é meu queridinho. Hoje é o Dia Internacional do Tango, instituído em comemoração a dois dos seus maiores criadores que nasceram em 11 de dezembro: o compositor Julio de Caro e o cantor Carlos Gardel.
Apesar de tão associado por nós à cultura Argentina, país que o popularizou, evidências históricas mostram que seu ritmo é uma variação dos batuques africanos. Fato é que o tango nasceu nos subúrbios e hoje nos remete à sensualidade e sofisticação. Outra curiosidade é que publicamente dançavam somente homem com homem – era obsceno às mulheres dançar abraçado. O ritmo foi uma febre em Paris, por volta de 1910, o que contribuiu muito para sua glamourização.
Outra associação que fazemos quando se fala em dançar tango é quanto à dificuldade de execução. O tango é, SIM, uma dança complexa, mas os movimentos que formam sua base são bastante simples e garantem horas de diversão até aos mais novatos.
Entre os instrumentos típicos do ritmo estão acordeão, contrabaixo, piano, violão e violino. Sua forma musical é binária, com compasso de dois por quatro (essa contagem pode parecer um bicho de sete cabeças, mas é automática em quem sabe dançar).
Chega de história! Neste 11 de dezembro arrisque, experimente tango!