quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Sem pressa, saborosos tombos


Aquela avenida é da entrada da cidade que não guarda pétalas. Queria ele que durante a noite o seu fim chegasse debaixo da sua janela. Ele pediria para ela sair para treinar rasteiras na calçada...passou um bêbado iluminado e perguntou o que estava acontecendo e ele respondeu: "isso é parte to meu tratamento para encarar o que chamam de realidade". Seguiram em uma alternância de tombos que só a infância é capaz de proporcionar tamanha alegria em algo tão inesperado e simples. Mas o que é mais saboroso do que a simplicidade de atos sem explicação? Sentiram uma leveza que risos não traduziram o que os transformava enquanto a noite seguia, mansa, silenciosa, dorminhoca mesmo, sem pressa...(autor desconhecido, esse texto foi encontrado debaixo de uma escadaria)