foto: Céu de Outono | Campo Grande-MS | Crédito: Carol Canton
Confesso. Gostei de saber que
moro na sua insônia. Espero que goste de saber também que me acompanha nos
momentos de silêncio. Na estrada, no final da tarde, quando o céu está
vermelho, lá no começo do outono, minha mente parece construir sua imagem no
horizonte e então abandono a sensação de estar só. Tempo e espaço parecem não
ser sinônimos de distância. Respiro fundo e volto a ler cada letra sua. É tão
saboroso...
Ontem a noite foi inevitável
apagar as luzes e me deitar, como quem desperta um botão de rewind no coração.
Me entreguei às memórias das mais diversas. Cada lembrança veio acompanhada de
dezenas de perguntas, mas preferi ficar flertando as imagens e deixei
interrogações de lado. Ah! As imagens que formavam-se e diluíam-se feito
nuvens, por minutos foram acompanhadas
por canções...pude mesmo sentir seu perfume...pude mesmo me encantar diante do
efêmero...
Dormi bem e, na estrada de novo, me
permiti acreditar que algumas daquelas promessas continuam valendo
Nenhum comentário:
Postar um comentário