quarta-feira, 11 de julho de 2012

nem sempre



um terço de julho já rolou ralo abaixo. parece que a pureza foi junto. nem risos são notados quando olhamos para o céu e encontramos pipas se entrecortanto a partir de molecagens de recesso. por vezes, considera que é preciso não mais esperar o mês seguinte para dizer que o tempo está voando. oras, quem irá acreditar em algo que é por demais silencioso? no mais quem mesmo considerará algo que talvez não foste nem mesmo depois de consumado?

talvez um terço ou pouco mais que isso, de uma vida, foram embora. e então, em qual cenário será mais leve representar? tantas personagens não se encontram nem mesmo quando o roteiro vem mandado, direcionado, com os dias contados. quanto mais assim, com nuvens que balançam mente adentro, peito afora. quanto tempo ainda terá de vida essa profusão de sentimentos que não gostam de se ajeitar como qualquer cartela de cores?

nem sempre ter tantas perguntas é saboroso. 

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