segunda-feira, 3 de setembro de 2012

quanto de

quanto de saudade ainda cabe nessa ventania de setembro? ventania, setembro, tarde, sol...caberia uma composição pra quem sabe, mas eu não sei. quanto ainda é igual ou precisa ser igual? mas perceba, na diferença é que vejo graça. quanto de silêncio ainda falta pra que o sorriso seja pleno e doce, sábio e forte?

quanto de água cabe em um gole? depende da sua sede, ou da sua mágoa, ou de seu senso de praticidade. Ah! eu olho a minha volta e o vento parece me descontrolar...quanto de abraço cabe em um olhar? tudo bem, um olhar não abraça, mas pode muito mais que isso.

quanto de infância cabe em uma aventura? depende do quanto você aguenta correr até que suas canelas acusem o esforço ou mesmo suas pálpebras desmontem seus membros e seu corpo e mente peçam um colchão. ah! então cabe pouco de infância?

quanto de roupa cabe em uma mala daquele que volta? pouco, porque ele volta? ou tudo, porque ele um dia pensou que não voltaria? Depende. do frio, da saudade, da água e da infância. depende da temperatura que prefira para medir sua felicidade

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