Passava das nove da noite. O ar
gelado de um oito de junho queimava meus neurônios sempre encabulados diante de
alguém. Silêncio. Um oco dentro de mim. Quase vomitei tamanho desconhecimento
daquele suspense. Pavor, Medo, Terror noturno. Infantil aos 15. Sim, nas
últimas décadas do século vinte, a infância ainda perdurava até próxima dos
vinte. Mãos dadas, insegurança cúmplice, um perfume que nunca mais me deixou,
uma canção sem letra nem melodia. Sagrado instante que precede todo primeiro
beijo.
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