quarta-feira, 20 de abril de 2016

a certeza não existe

então em uma manhã qualquer  viu todo o silêncio romper-se.
olhos estatelados, a boca ainda amarga, a luz no celular indicou uma msg de longe
("isso não pode ser verdade! Como vou atender este pedido?")

abriu as janelas, da casa toda, tentou fazer com que a luz do dia apagasse aquele torpedo
sentou no vaso, de celular nas mãos, os olhos ainda mais abertos, agora pensativos
trocou-se em quinze minutos, dez mais estava na estrada. despediu-se com outra msg
("melhor assim, evito perguntas")

em pouco tempo, menos do que de costume, pode atender o tal pedido
não se arrependeu
não sabe o que é isso

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