segunda-feira, 9 de junho de 2008

O alento, lá de cima.


Não era o tempo. Talvez fosse o vento de quem tanto falava, agora era quem se mostrava senhor das mudanças, reafirmações e pontos. Não pontos finais, pontos que por ora se desenrolam frente uma ordem que se não é a melhor, nem a mais justa, traz um certo alento às almas que se agitaram no verão que terminou.


O alento também não é um estado ou condição que se traduza em conformismo. O alento pode ser, metaforicamente, posto como aquela pedra lá em cima do morro, que chegamos após meia hora, ou hora e meia de caminhada. Sabe aquele canseira boa? O visual é o que conta, a calmaria e o silêncio sábio de uns poucos instantes. Após firmar os pés na pedra, movimentamos apenas os olhos e a imaginação. Criamos saltos e vôos mentais. E lá vamos de novo, pé ante pé. Pra frente ou para trás? Pouco importa. Ah! Se optar por esperar mais um pouco pra assistir o pôr do sol, não perderá em nada.


Boa semana.

Nenhum comentário: