quinta-feira, 12 de junho de 2008

Um rumo de não ter o que fazer


Se eu pudesse, apenas hoje, depois que terminasse de ruminar o que azeda meu sistema digestivo, colocava tudo pra fora pra ver se consigo varrer o que tanto transtorna. Condição, sempre tem uma. Uma não, várias. Execráveis argumentos, pálidos em consistência, têm a leveza de um tornado...chega de mansinho, destrói, levanta, não apenas tira do lugar ou mesmo muda. Arranca. Merda! Enquanto vou ruminando ou despejando teclas, a sensação muda muito aos poucos. Ritmo que não acelera, a não ser quando é pra abrir caminho para algo destrutivo. Sim, o nublado de hoje não significa a condição propícia pra nos apinharmos debaixo de um cobertor velho, diante de um vale a pena ver de novo. Vale a pena vomitar de novo, à seco, sem dedo na garganta nem força no banheiro. Adoraria sentir os temores sairem naturalmente.


Quem sabe os próximos dias me tragam um certo rumo. Não rumo de consciência, que esta anda no lugar, conformada à base de tranquilizantes, mesmo que virtuais. Um rumo de não ter o que fazer, saca? Deixar os ponteiros irem, ponto a ponto, rompendo o silêncio enquanto não chega a hora do Faustão, do Fantástico, do F que imaginar.


Sobreviveremos. Que nada se abale até segunda, afinal o que sobraria para ruminarmos?


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