Nós temos um caderno novo, com folhas sem pautas, de brancura assustadoramente ofuscante. Nós temos quilômetros incontáveis de areias intactas, e nosso pés desejam sentir o calor dos primeiros passos. Nós temos desertos de silêncio sem palpites e sem dores, e vamos habitá-los a partir de agora. Nós temos o estranho modo de aproximarmos sua aventura e minha inquietude, e encostarmos sua mão no meu rosto. Nós temos a sorte de sermos dois desconhecidos conectados por palavras digitadas ainda com medo, com filtro, com pausa. Mas nós temos a estrada inteira, e temos caminhos sem grades e jardins sem cercas. Agora nós temos um ao outro. Agora nós temos. Agora, nós. Agora.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
agora
Nós temos um caderno novo, com folhas sem pautas, de brancura assustadoramente ofuscante. Nós temos quilômetros incontáveis de areias intactas, e nosso pés desejam sentir o calor dos primeiros passos. Nós temos desertos de silêncio sem palpites e sem dores, e vamos habitá-los a partir de agora. Nós temos o estranho modo de aproximarmos sua aventura e minha inquietude, e encostarmos sua mão no meu rosto. Nós temos a sorte de sermos dois desconhecidos conectados por palavras digitadas ainda com medo, com filtro, com pausa. Mas nós temos a estrada inteira, e temos caminhos sem grades e jardins sem cercas. Agora nós temos um ao outro. Agora nós temos. Agora, nós. Agora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário