quarta-feira, 15 de outubro de 2014

rfx 1

Não há de ser nada até quando?
Não haveria de ser nada até quanto?
Até quando, menina?
Há coisas que só serão vistas quando se decidir abrir os olhos
E outras serão mostradas só quando pronta para enxergar

Justificará até quando todo e qualquer passo em falso do que chama amigo?
Até quando, menina?
Há coisas que só serão vividas quando se decidir
E outras que só chegarão quando houver espaço

Quando foi que se definiram os papéis?
Em que parte da história você os aceitou, menina?
Por que engole? Por quem engole?
Há coisas que só serão  reveladas quando se decidir abrir os olhos
E outras serão mostradas só quando forte para aguentar

Não há de ser nada...
Não há de ser nada...
E de nada em nada está cheia
De impedir a chegada
Da hora de dizer chega.

Nenhum comentário: