segunda-feira, 15 de março de 2010

então encontro


então encontro uma janela, mas não quero abrir ou não quero que abram? ou simplesmente espero que escancare diante dos meus dedos no mesmo instante em que se arregalam os olhos e aperta o peito.

então encontro um nick, convidando para um jogo de palavras. deixa esse nick pra lá, pura sucessão de termos sem link

então me espanto....que post foi esse que me sucede? tá animada a moça que escreveu? ou tá com as mãos leve, esperando para uma dança? sei lá, mas confesso que reli algumas vezes, admirando o estilo e como parece expressar um sentimento em cada frase, teclar um letra por vez como se destilasse, como se embebedasse, como se deleitasse imaginando ações nascidas no passar dos olhos. posso falar mais um pouco desse post? perturbador o negócio hein...até tentei localizar a moça pra saber das origens, mas em vão, anda sumida, parece o batmam escondido na noite de Gotam...estará apaixonada, re-apaixonada ou escondendo tão explicitamente um amor com vinhos por alguém que nem se toco?

então uma janela se abriu:

-"tudo volta ao zero depois de um contato"

-"tudo volta a mais nada no meu caso...zero seria muito e minha cabeça tá culpada por uma série de coisas"

- "mas mesmo assim....volta tudo na cabeça, volta a zero"

- "agora nao..agora vc ainda pode dizer "to a tanto tempo sem contato"


li este díálogo em uma nota de jornal, em uma crônica que se faz assim instantaneamente, assim como o post que me sucede...e fico aqui matutando...a moça tá realmente visitando a memória como melhor lhe convem. e que visita arrepiante, cabe a tanta gente...

ou vc não pensou que também já fez isso um dia ou sonhou que alguém chegasse como uma garrafa de vinho

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